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Psicossomática: é verdade que o emocional pode desencadear doenças no corpo?

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Psicossomática: é verdade que o emocional pode desencadear doenças no corpo?
Foto: reprodução/Google

Apesar de ser algo reconhecido há milênios, a influência do emocional sobre doenças físicas, podendo até mesmo desencadeá-las, é algo que passou a ser negligenciado por alguns setores da saúde nas últimas décadas, precisamente após o descobrimento dos “germes”, na segunda metade do século XIX. A área de estudo a esse respeito é a psicossomática.

O termo psicossomática tem origem no grego e significa a união entre a psique e o “soma”, que é o corpo/físico. De acordo com essa disciplina, não há separação entre a mente e o físico, de modo que ambos são dependentes e influentes um sobre o outro.

O nome que podemos considerar como pioneiro no estudo sobre como o emocional influencia doenças no corpo é do alemão Georg Walther Groddeck, um médico psicanalista que viveu entre 1866 e 1934, sendo o responsável pelo desenvolvimento contemporâneo do tema no ambiente acadêmico.

Tipos de doenças

De acordo com estudos na área da psicossomática, diversas enfermidades podem ser originadas a partir do emocional, indo desde a asma até o câncer. Esse último, estudos recentes têm apontado não uma relação de causa-efeito, necessariamente, mas de influência poderosa, por exemplo, ao afetar a capacidade de resposta do organismo diante dos tratamentos.

Isso porque, o nosso estado emocional afeta a produção de substâncias que podem melhorar ou piorar a imunidade do organismo, tornando-o mais forte ou vulnerável diante das alterações bioquímicas.

Atualmente, umas das referências no estudo da psicossomática é o médico Rüdiger Dahlke, autor de “A Doença como Símbolo” e “A Doença como Caminho”, dentre outras obras, onde o mesmo explica como diversas enfermidades, como problemas gastrointestinais, queda de cabelo, esclerose múltipla, enxaqueca e também o câncer possuem correlação com o emocional.

A psicoterapia

Quando falamos da relação entre as enfermidades e o emocional, não podemos deixar de destacar a psicoterapia como principal ferramenta para a prevenção e combate às “doenças da alma”, como chamam alguns autores, a exemplo do psicólogo Viktor Emil Frankl, o pai da Logoterapia, uma vertente adotada por este profissional que vos escreve.

Compreender os dilemas que nos afligem, alguns dos quais desconhecidos por nós mesmos, é parte essencial para uma boa saúde em todos os aspectos, sendo a psicoterapia, online ou presencial, uma parte fundamental para essa finalidade.

Por fim, se você entende a importância de cuidar do seu emocional como forma de melhorar significativamente a sua saúde, e deseja compreender melhor como a psicoterapia pode lhe ajudar, clique aqui.

“Estou no meu limite”, o que fazer?

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Foto: reprodução/Google

Quem nunca ouviu alguém dizer ou já disse a frase “estou do meu limite!“? A expressão denota uma situação de angústia, cansaço e por vezes desespero diante de alguma circunstância de saúde mental ou mesmo física.

Nesse texto vamos encarar a expressão sob a perspectiva da saúde mental, primeiramente por parte de quem ouve e lida com pessoas que fazem essa declaração, algo que é muito importante entender como reagir.

A primeira coisa é não ignorar. Nunca despreze quem diz estar no “limite” das emoções, pois essa afirmação pode ser um grito de socorro cujo objetivo real é obter ajuda, acolhimento e compreensão, jamais julgamentos precipitados, muito menos críticas.

O segundo ponto é, após ouvir e buscar compreender, procurar oferecer meios de aliviar esse sofrimento. Na maioria das vezes, acredite, apenas a escuta compreensiva, empática, atenciosa e, de fato, interessada, é suficiente para trazer esse alívio para quem se sente no limite da saúde mental.

Em alguns casos, no entanto, é preciso ir além da escuta, oferecendo alternativas de cuidado que possam ajudar tal pessoa a lidar com a causa do seu sofrimento. É aqui que pode entrar a ajuda especializada, por exemplo, através da psicoterapia online ou presencial.

Para quem sofre

Se tu és a pessoa que acredita estar no seu limite emocional, a primeira coisa a entender é que o simples fato de você reconhecer isso já é muito importante, pois sinaliza o desejo de dar um passo em direção à mudança da situação.

Entender os próprios limites é vital, diferentemente de quem se acha capaz de suportar tudo, a todo momento e sob qualquer circunstância. Por incrível que pareça, há pessoas que realmente são assim e acham que podem lidar com “o mundo” sem serem afetadas.

O resultado disso, normalmente, é o acúmulo imperceptível de demandas emocionais que acabam “explodindo” mais na frente na forma de transtornos diversos, inclusive físicos, com doenças que se manifestam em decorrência da carga emocional negativa acumulada.

Como seres humanos, necessitamos de cuidados como qualquer pessoa e algumas vezes a ausência disso nos esgota emocionalmente, prejudicando a nossa saúde mental e a vida como um todo.

Entendeu que está no limite? Ok, agora é partir para as possíveis mudanças que poderão lhe restaurar a energia emocional. Você pode tentar fazer isso individualmente, sozinho(a), partindo de uma reflexão honesta acerca de si mesmo e de como tem conduzido a vida.

Porém, muitas vezes estamos tão atordoados pelo esgotamento que temos dificuldade de enxergar por conta própria quais são as suas raízes e, consequentemente, quais mudanças precisamos implementar para lidar com a situação.

Diante disso, portanto, talvez a decisão mais importante que você possa tomar é a de pedir ajuda, de fato, para quem realmente possa lhe acolher psicologicamente e caminhar contigo durante o processo de autocuidado.

Finalmente, não subestime a força do esgotamento emocional. Em outras palavras, não busque remediar o irremediável. Se você entende que chegou no limite, peça ajuda o quanto antes e invista em sua saúde mental, pois certamente isso vai impactar a sua vida em todos os aspectos.

Os ‘sintomas’ que podem te ajudar a entender a crise no relacionamento

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Os 'sintomas' que te ajudam a entender a crise no relacionamento
Foto: reprodução/Google

Esta é a segunda parte do texto “Problemas no relacionamento? Veja 10 causas possíveis que podem te ajudar”. Caso não tenha lido a primeira, clique neste link e depois continue a leitura abaixo. No texto anterior, paramos na 5ª causa para que o artigo não ficasse muito extenso. Segue a continuação:

6º – Falta de abdicação

Muitos transformam seu relacionamento numa atividade secundária na vida pessoal, como se o próprio “eu” já não fosse parte da relação. A característica marcante nessa situação é a não priorização das atividades a dois ou em família.

O que vem primeiro é sempre o “eu” e não o nós, ou o outro. Ou seja, a pessoa age como se o relacionamento não precisasse de dedicação, atenção e cuidados, tornando-se incapaz de abdicar um pouco de si em função do que favorece da relação.

Essa atitude não significa, necessariamente, falta de amor. Algumas pessoas simplesmente não aprenderam a ter um olhar de cuidado sobre o próximo, por isso são mais voltadas para si, daí a impressão de abandono afetivo.

7º – Desrespeito moral

  • Você a chama de princesa, mas também de “burra” e vadia;
  • Você o chama de marido, mas também de cafajeste e imprestável;
  • Ele é um ótimo pai, mas a sua palavra na educação dos filhos é sempre contestada;
  • Ela é uma ótima mãe, mas você não considera os seus sentimentos;
  • Ele é um ótimo profissional, mas você não valoriza o seu trabalho e duvida das suas capacidades;
  • Ela é uma ótima dona do lar, profissional e mãe, mas você não dá o devido reconhecimento e não lhe ajuda no que acredita ser algo além das suas obrigações fora de casa;
  • Ele tem planos, mas você não incentiva e demonstra desconfiança;
  • Ela tem sonhos, mas você os despreza e pensa que o seu dever é viver em sua função.

Estes são alguns exemplos de como um casal pode se tratar, e muitas vezes sem perceber o quanto tal condição é destrutiva e vai minando, aos poucos, os sentimentos. Você acha que existe respeito moral numa relação assim?

Quem mantém um tipo de relacionamento nessas condições, muito provavelmente apenas se suporta, em vez de viver como como poderia.

8º – Frustração sexual

O sexo é parte importante na relação, mas não a relação em si. No entanto, algumas pessoas nutrem expectativas tão acirradas quanto à relação sexual, que acabam tratando o relacionamento como se tudo girasse em torno da transa.

Na vida real, o relacionamento não é o que vemos na maioria dos filmes de Hollywood, muito menos o que é retratado em produções pornográficas. A relação é uma composição de vidas, onde cada ser humano possui necessidades que vão muito além dos prazeres sexuais.

A frustração sexual pode acontecer, também, devido à falta de compreensão acerca do próprio corpo, assim como das necessidades emocionais e físicas do outro. Assim, uma carga elevada de expectativa nesse sentido pode resultar em decepção, caso outras nuances da vida em comum não estejam obtendo a devida atenção.

9º – Problemas financeiros

A preocupação com as finanças é uma das grandes vilãs da crise na relação. A dificuldade financeira, dependendo da gravidade, é capaz de tirar completamente o sossego, podendo fazer com que o casal passe a se culpar e, consequentemente, a se maltratar.

É possível superar, mas em muitos casos o casal precisa de ajuda externa, já que o desgaste emocional em torno do problema pode impedir com que enxerguem a solução.

O objetivo, basicamente, é encontrar a origem/causa da dificuldade, a fim de que as mudanças necessárias sejam realizadas.

10º – Traição

Passar pela dor da traição é algo que pode deixar marcas profundas na vida de quem é traído. Mesmo perdoando, algumas pessoas não conseguem superar totalmente o trauma e acabam mudando a maneira de agir e enxergar o outro, especialmente quando esse outro repete as mesmas atitudes.

Nesses casos, uma terapia individual ou de casal pode ser necessária para que o trauma da traição seja devidamente tratado, independentemente do desfecho que o casal pretenda dar à relação.

Do contrário, pode ser que as sequelas emocionais da traição, uma vez suprimidas e não tratadas, floresçam em mágoas que vão sendo externadas no dia a dia, minando o emocional de quem convive internamente com esses sentimentos.

Conclusão

Nesses dois textos abordamos 10 causas possíveis das crises na vida amorosa. Cada relacionamento, porém, é único e pode ter problemas diversos, muitos que não estão nessa lista e até desconhecemos.

Em todo caso, é importante você entender que independentemente do tipo de problema que o seu relacionamento pode estar enfrentando, obter ajuda profissional para lidar com eles talvez seja uma necessidade indispensável para superá-los, caso seja esse o seu desejo.

Problemas no relacionamento? Veja 10 causas possíveis que podem te ajudar

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Problemas no relacionamento? Veja 10 causas possíveis
Foto: reprodução/Google

Enfrentar problemas no relacionamento é algo que faz ou já fez parte de praticamente todas as famílias. Contudo, muitos não conseguem se libertar dos conflitos e passam anos lutando contra situações que, se fossem entendidas corretamente, já poderiam ter sido resolvidas sem grandes prejuízos.

Abaixo listo 10 causas comuns que podem estar afetando negativamente a sua relação, caso você tenha vindo aqui buscando compreender melhor esse tema. É importante frisar que não me refiro a problemas sociais como finanças, moradia, profissão e etc. São questões de ordem comportamental e emocional.

Antes de partir para a lista, busque se abrir a outras concepções e evite o imediatismo diante de conclusões supostamente óbvias. Acredite, os problemas no relacionamento mais comuns são os que mais ignoramos por não darmos a eles o devido valor e atenção.

1º – Falta de diálogo

Apesar de básico e crucial na vida de qualquer pessoa, o diálogo não é uma prática constante em muitos relacionamentos, principalmente se o entendermos como uma conversa aberta, sincera e compromissada com a melhora da relação.

Às vezes estabelecemos diálogos, ou aceitamos um, apenas como forma de manter um padrão de entendimento acerca de determinado assunto ou problema, e não porque algo está resolvido. Com isso, muitos usam esse limiar como uma maneira de sustentar a relação no limite do aceitável.

Nesse tipo de relação, o diálogo existe não para aproximar e criar afinidades, evitando com isso futuros problemas, mas para “fechar” acordos de manutenção quando todos os outros recursos já foram esgotados e os problemas já tomaram conta do relacionamento.

Isso pode acontecer quando não se tem o hábito e o prazer de conversar sobre tudo, talvez por achar que o diálogo quando tratado de forma objetiva, e transparente, é sinônimo de chatices e desentendimentos.

2º – Conflitos de interesse

No início de todo relacionamento, a paixão tem o poder de nos fazer abrir mão de certos critérios, fazendo com que uma pessoa, possivelmente tão diferente, acabe parecendo ser a nossa “alma gêmea”.

Só depois, conforme a paixão vai cedendo lugar para a razão, você percebe que não existem tantas afinidades entre um e outro, mas agora já não sabe como resolver esse sentimento de diferença onde os conflitos de interesse são cada vez mais evidentes.

É possível amar e ter um bom relacionamento em meio às diferenças, mas dificilmente quando essas atingem interesses pessoais. Assuntos como educação, religião/fé, valores comportamentais, precisam ser expostos logo no início do relacionamento, caso contrário será difícil conciliá-los depois.

3º – Ciúme exagerado

A existência do ciúme em excesso é multifatorial e cada caso deve ser analisado separadamente. No entanto, a insegurança cultivada pela baixa estima costuma ser o principal motivo da ciumeira nos relacionamentos.

Um detalhe importante é saber que todo ciumento exagerado é visível no início do relacionamento, mas a paixão (como dito antes) nos faz enxergar àquele “ciuminho” como um charme ou uma coisa “bonitinha”.

Alguns encaram a possessividade até mesmo como uma manifestação de amor, apego e etc., não percebendo que pode se tratar de algo psicopatológico. Se você acredita poder estar vivenciando algo desse tipo, atente para os seguintes sinais:

  • Você é a única razão de viver dele(a). É melhor morrer do que viver sem você (essa frase deve ser considerada junto com outras características);
  • Ligações constantes sem motivos, ou motivos muito fúteis que geralmente são utilizados para esconder a necessidade de monitoramento do outro;
  • Necessidade de controlar tudo, saber de tudo, querer dominar tudo que você faz ou vive, não deixando espaço para sua vida pessoal, desejos e afinidades. Nesses casos a pessoa inventa desculpas para frequentar o maior número de ambientes e atividades que você, ou te fazer desistir dos que ela não pode;
  • “Você vai aonde eu for ou se eu for com você”, diz o(a) ciumento(a), caso contrário os dois não vão para lugar nenhum. Atenção nesse quesito: parece algo normal apenas no início, mas com o tempo isso pode se tornar motivo de cerceamento e manipulação;
  • Você é frequentemente visto(a) e citado(a) como “propriedade” e o “amor” é apenas uma forma de justificar isso. Mais uma vez, cuidado: apesar das manifestações de carinho e afeto, você pode estar sendo apenas um símbolo de segurança emocional para o outro.

    4º – Dependência emocional

Neste cenário temos um tipo de pessoa que confunde o seu emocional com o outro, no sentido de sempre condicionar a sua capacidade de estar feliz, em tudo, ao modo como a outra pessoa vive, pensa e faz as suas escolhas.

Estar bem, alegre, motivado(a), confiante, tem tudo a ver com o outro. Se o outro não estiver, você também não está. Pessoas assim não criam sua própria vida; não controlam por si mesmas seus sentimentos e até mesmo algumas das suas decisões.

Elas apenas se submetem ao modo como o outro vive, abrindo mão dos próprios potenciais. É importante observar que pessoas assim geralmente não admitem esse problema. Ou seja, que sofrem de dependência emocional.

Elas só vão perceber o problema quando o relacionamento termina, então tudo vem à tona e o sentimento de perda é imenso, pois é como perder a fonte de toda a sua motivação para a vida.

5º – Diferenças de opinião

O problema aqui não é exatamente a diferença de opinião, mas a ausência de tolerância e respeito ao modo do outro enxergar as coisas. Saber ouvir antes de falar e procurar entender os motivos alheios é fundamental para haver harmonia na relação.

Uma vez que diferenças sempre vão existir em algum grau, saber lidar com elas é o grande desafio, sendo a tolerância o elemento-chave para para que um diálogo construtivo possa existir.

Quando a tolerância não existe, aí sim as diferenças se tornam problemas, pois a tendência é que tudo se transforme em uma disputa de narrativas, onde um busca subjugar o outro às próprias vontades e visão de mundo.

Para ler a segunda parte desse artigo clique aqui.

Um alerta aos pais que expõem crianças na internet

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Um alerta aos pais que expõem crianças na internet
Foto: reprodução/Google

O tema é delicado, mas extremamente importante de ser abordado, pois envolve uma prática que tem se tornado cada vez mais comum entre as famílias. Se trata dos pais que expõem crianças na internet.

A dificuldade diz respeito ao fato dos pais serem responsáveis pelo modo como entendem ser o melhor ou não para os filhos, sendo isso um ofício de caráter pessoal. Todavia, infelizmente não são todos que entendem os riscos envolvidos na exposição de crianças na internet.

Não estamos tratando aqui dos pais que, por exemplo, compartilham alguns simples registros de família, publicamente, como fotos ou vídeos junto das crianças ou apenas delas, em um círculo privado de amigos e parentes criado nas redes sociais.

Estamos tratando dos pais que abusam da individualidade dos filhos, levando para o mundo online quase tudo o que eles fazem em suas vidas, constantemente e para o público em geral, como se as crianças fossem peças de entretenimento e exposição.

São casos onde as crianças crescem em lares como se vivessem em um eterno Big Brother, com suas vidas expostas a todo momento, não por iniciativa própria, inocentemente, mas por influência e até orientação dos pais.

Possíveis impactos

Qual é a percepção que uma criança, constantemente exposta na internet, terá da vida quando for jovem e adulta, senão a de viver em função da aprovação dos outros?

Se os menores crescem condicionados a buscar “curtidas”, comentários e reações positivas na web, criando a expectativa de serem vistos e aprovados pelos “seguidores”, possivelmente se tornarão adultos cujo maior anseio será a aceitação social.

Uma vez que as reações da sociedade nem sempre são positivas, é provável que esta pessoa desenvolva problemas de autoestima, insegurança e ansiedade por achar que deve sempre agradar, algo impossível e que torna a criança psicologicamente mais vulnerável, já que tende a estar mais disposta a fazer qualquer coisa em busca de aprovação.

Outro impacto possível envolvendo a exposição de crianças na internet diz respeito ao modo como elas reagirão, no futuro, caso passem a entender que tiveram detalhes da vida expostos por decisão dos pais, e não por inocência delas.

Neste caso, falamos de conteúdos que podem ter sido compartilhados tantas vezes e utilizados de “n” maneiras, por diferentes pessoas, que dificilmente serão removidos da web e continuarão sendo vistos como uma espécie de registro da vida pessoal exposto à sociedade.

Evelyn Eisenstein, coordenadora de um Grupo de Saúde Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), também lembra da possibilidade de crimes serem cometidos mediante o uso da imagem dos menores, reforçando a preocupação quanto à exposição deles online.

“A criança e o adolescente não devem ter vida pública nas redes sociais. Não sabemos quem está do outro lado da tela”, diz ela, segundo a Agência Brasil. “O conteúdo compartilhado publicamente, sem critérios de segurança e privacidade, pode ser distorcido e adulterado por predadores em crimes de violência e abusos nas redes internacionais de pedofilia ou pornografia, por exemplo”.

Considerações

Como podemos refletir, muitos pais estão “abrindo” a vida dos filhos para o mundo, sem considerar que eles serão adultos um dia, e não percebendo, também, o quanto isso poderá ser prejudicial em nível psicológico e social.

Como as redes sociais são um fenômeno novo em nível geracional, é natural que muitos pais errem ao lidar com isso, já que são envolvidos pela empolgação e também pelos “modismos” da atualidade.

Contudo, os impactos negativos da exposição de crianças na internet já podem ser observados mediante o crescimento do número de jovens com problemas emocionais e físicos devido ao uso desenfreado do aparelho celular para acesso às redes sociais, podendo ser isso um reflexo da influência dentro da própria casa.

Aos pais, o alerta é para que tenham bom senso e entendam que, de modo geral, as crianças devem ter a vida pessoal preservada dos olhos do mundo. Exceções, obviamente, não são abordadas aqui, mas sim a regra. Pense nisso.

Exposição de crianças na internet, um alerta aos pais
O que você faz também se reflete na maneira que os seus filhos lhe enxergam. Imagem: reprodução/Google

O sofrimento é uma característica dos bons relacionamentos?

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O sofrimento é uma característica dos bons relacionamentos?
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Você pode ter achado estranho o título desse texto, mas acredite, ele pode ser a mais pura verdade. O sofrimento pode ser não apenas uma condição para bons relacionamentos, como uma vantagem pontual em determinadas circunstâncias.

A compreensão disso está na maneira como você encara às situações de sofrimento e o sentido que atribui a elas. Esse texto é uma pequena reflexão sobre como podemos entender a importância da “sofrência” nas relações humanas, e obviamente como isso envolve a sua saúde mental.

Escrevo aqui sobre relacionamentos em geral, mas principalmente os amorosos. Antes de tudo, precisamos entender que relacionamento perfeito é apenas um ideal, mas não uma realidade em si. Isso, porque, se pessoas como eu e você somos feitas de virtudes e defeitos, isto significa que, obrigatoriamente, nossos defeitos também fazem parte das relações.

Há quem diga que até mesmo os defeitos são virtudes, dependendo da sua utilidade. Logo, se um relacionamento é o reflexo do que somos, ser “perfeito” ou não depende de como vivenciamos esse relacionamento, certo?

Sofrimento e experiência

Em nosso mar de imperfeições navega o sofrimento. Ele é quem nos permite ver que não apenas nós, mas a própria vida possui “defeitos”. Sem as lentes do sofrimento a vida e nossas relações amorosas, acredite, seriam apenas uma fantasia.

Aliás, é pela expectativa de viver essa fantasia que muitos se frustram nos relacionamentos, pois aprenderam através dos filmes hollywoodianos e de alguns poetas, por exemplo, que o sofrimento não faz parte da vida real.

Eles foram levados a entender que amor e sofrimento não caminham juntos, construindo assim um ideal de “amor” bem distante das nossas imperfeições.

Entretanto, amor e sofrimento caminham juntos, porque amar é aceitar o outro na sua condição de imperfeição. É ser para o outro alguém imperfeito exigindo dele algo que nós mesmos não podemos lhe oferecer.

Por essa razão, a consciência de que somos imperfeitos é o primeiro passo para entender que o sofrimento faz parte de nós, visto que é uma consequência, também, das imperfeições, e tudo significa experiência.

Amor e sofrimento

Entender o exposto acima nos leva ao segundo passo: perceber que quanto mais amamos, mais sofremos. Sim! O amor nos conduz ao sofrimento, porque ele nos leva ao desejo de querer o outro sempre bem, assim como a nós mesmos, bem, com o outro (risos).

Esse é o desejo que nos coloca em conflito com o mundo, acarretando alguma forma de angústia, pois tudo que atravessa nossa relação com o outro ameaça esse desejo, nos fazendo sofrer.

O terceiro passo, agora, é o mais importante. Diante dos argumentos até então apresentados, porém, você já pode estar se perguntando se ainda vale a pena amar. Se o sofrimento é uma condição para bons relacionamentos, qual é o sentido de querer manter uma relação?

Ora, é aqui onde entra o sentido da experiência e o valor da vida humana. Somos a única espécie que sofre por amor, simplesmente porque as nossas vidas, provavelmente, não fariam sentido se não fossem relacionadas a algo que envolve o próximo. Ou seja, as pessoas ao nosso redor.

Não existiria um ser-no-mundo (humano) se vivêssemos isolados uns dos outros. É o abraço do outro que nos faz desejar estar perto dele. Seu olhar, sua escuta, atenção. Da xícara de café ao sexo; estudos ou trabalho, escolha da profissão, etc., tudo envolve relacionamento.

Reagimos ao sofrimento porque somos humanos e é justamente isso o que nos torna únicos. Entender essa realidade nos faz perceber que o sofrimento não deve ser motivo para desistir de amar, se relacionar, mas pelo contrário, deve nos fazer enxergar o amor como um processo de aprendizado, amadurecimento e autoconhecimento para todos, e isso inclui conseguir superar os próprios defeitos, mesmo quando implica em renunciar a si mesmo em prol do outro.

É só um capítulo

Finalmente, quando passamos por essas experiências conscientes dessa realidade, então vivenciamos o mundo e o outro em sua forma real, não fantasiosa. O sofrimento perde o sentido de “sofrência” e passa a ser um processo; uma fase, apenas um capítulo da sua história, mas não toda ela.

Assim, se você é capaz de entender como o sofrimento faz parte de uma boa relação não pelo sofrimento, em si, mas pelo fato de que só o vivenciamos porque somos sensíveis ao próximo e a nós mesmos, consequentemente o seu emocional estará mais seguro quando estiver diante de problemas no seu relacionamento, pois saberá encarar melhor esses desafios.

Existe tempo ideal para um atendimento psicológico?

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Existe tempo ideal para um atendimento psicológico?
Foto: reprodução/Google

Uma dúvida comum entre as pessoas que procuram atendimento psicológico, online ou presencial, até mesmo entre alguns profissionais, é se existe um tempo ideal para uma sessão de psicoterapia.

A principal preocupação, normalmente, é se isso pode ou não afetar o sucesso da intervenção terapêutica. Resumidamente, não há um consenso quanto à existência de um tempo padrão.

A maioria dos psicólogos e terapeutas em geral tem como referência a duração de 1h (uma hora), mas isso não é regra, e por várias razões. Abaixo, listo apenas três que considero importante destacar:

  • 01 – Disponibilidade: nem todas as pessoas possuem condições de estar por um tempo “X” em atendimento, tanto por questões pessoais, como profissionais, familiares e outras razões;
  • 02 – Tipo de técnica: a abordagem psicológica influencia muito na questão do tempo de um atendimento psicológico. Quando encaramos isso pela perspectiva existencial-humanista, por exemplo, entendemos que o cliente/paciente é o/a “senhor(ra)” da sua demanda, consequentemente é a dinâmica desenvolvida durante o processo que vai dizer o que para esta pessoa é suficiente ou não em uma sessão;

É importante ressaltar, contudo, que o profissional sempre deve trabalhar com um limite de tempo. Neste caso, o atendimento psicológico, em uma sessão, não deve ser infinito, digamos assim, pois a própria estipulação de um “fim” possui caráter terapêutico.

Se um cliente/paciente, por exemplo, não quer finalizar a sessão, mesmo após o “X” tempo estabelecido pelo profissional, o psicoterapeuta deve analisar o motivo dessa solicitação, levando em consideração as especificidades de cada caso e o que isto pode significar em nível terapêutico.

O mesmo se aplica quando a pessoa atendida decide terminar a sessão antes do tempo “X” previsto pelo profissional. Esse término antes do previsto pode ocorrer quando o atendido sente que o seu objetivo, para aquele momento, foi atendido, e isto deve ser respeitado.

  • 03 – Tipo de demanda: algumas pessoas não conseguem se submeter a um tempo “X” de atendimento psicológico, simplesmente porque a própria demanda torna isso uma dificuldade.

Quando o profissional não entende isso, ele insiste em fazer com que o seu cliente permaneça no consultório até o fim, mesmo percebendo que, a partir desse momento, psicologicamente falando, a pessoa atendida já não esteja mais correspondendo ao processo terapêutico.

Nesse casos, o que deveria ser um atendimento conduzido com naturalidade, em respeito à dinâmica da pessoa atendida, torna-se uma espécie de “tortura” emocional para ela, que se vê constrangida a continuar algo não por livre escolha, mas por pressão do profissional.

Considerações

Como podemos observar, o tempo “ideal” de um atendimento psicológico è àquele que se adequa à cada demanda, salvo apenas quanto à estipulação do limite máximo de encerramento, que cabe ao profissional e é necessário.

Todos os casos, porém, devem ser avaliados conforme as especificidades de cada atendimento, demandas tratadas e abordagem. Eis o motivo pelo qual é de suma importância a realização do contrato terapêutico, algo que poderemos abordar em outra ocasião.

O que não pode faltar numa psicoterapia?

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O que não pode faltar numa psicoterapia?
Foto: reprodução/Google

É comum para muitas pessoas, quando pensam em fazer psicoterapia, pensar primeiramente em um local de atendimento adequado, confortável e que garanta a total privacidade. Isso, porque, a grande preocupação de alguns diz respeito ao sigilo, o que envolve a chegada a um consultório e a sua estadia no lugar.

Sim, é verdade que esses são requisitos importantes para se ter uma boa psicoterapia. Mas, existem outros fatores que podem ser ainda mais importantes, o que não significa que devemos desprezar os demais, obviamente.

Mas, o fator que desejo destacar no texto de hoje diz respeito ao relacionamento terapêutico. Ou seja, a maneira como você, cliente/paciente, se conecta, digamos assim, com o profissional que lhe atende, neste caso um(a) psicólogo(a).

Na psicologia existe um termo usado para tratar disso, chamado “rapport”, que nada mais é do que o estabelecimento de uma harmonia na relação paciente-terapeuta, onde ambos se sentem sintonizados e, sentindo-se à vontade, conseguem desenvolver um atendimento fluido e marcado pela empatia.

Pode parecer algo básico, mas em alguns casos essa “sintonia” não ocorre, e então a relação de rapport não acontece. O resultado disso pode ser um tipo de atendimento onde o cliente/paciente se sinta constantemente desconfortável, inseguro, como se não pudesse depositar confiança no profissional.

Relação é resultado

Pelo exposto acima já podemos notar que uma psicoterapia sem uma boa relação terapeuta-paciente é inviável, e isso pode ocorrer mesmo em um ambiente extremamente confortável e estruturalmente acolhedor, pois a sintonia necessária durante o processo depende principalmente do fator humano, e não do estrutural.

É por isso que, atualmente, a psicoterapia online se tornou um grande recurso para a melhoria da saúde mental da população, pois é possível estabelecer bons vínculos terapêuticos mediante o atendimento psicológico remoto, além do presencial.

O resultado de uma terapia eficaz, portanto, passa pela conexão terapeuta-paciente, algo que pode ser estabelecido com apenas um, dois, três atendimentos, ou vários, dependendo da forma, também, como o cliente/paciente assume a responsabilidade das suas escolhas e mudanças.

A importância de ser o intérprete da própria vida

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A importância de ser o intérprete da própria vida
Foto: reprodução/Google

A vida não é só o que você pode ver, ouvir, sentir, mas o que de tudo isso és capaz de traduzir em ações com significados. Reações puramente fisiológicas também têm outras espécies, mas nem por isso são capazes de formular ideias, valores e mudança de comportamento baseada em um ideal.

As demais espécies são predeterminadas por uma lógica instintiva, generalizada e puramente visceral, enquanto nós, seres humanos, agimos em favor dos sentidos. Isto é, do valor que atribuímos às coisas.

Nós, então, somos intérpretes da vida. Pensar nisso não é simplesmente fazer uma construção poética da realidade, mas tomar sobre si a responsabilidade tanto do sucesso, como do fracasso. É a consciência do existir que assume o lugar do “eu”, em vez de apenas vagar por um eterno “quem sou?”.

Entender isso implica em não ser um rascunho da própria vida, mas seu autor! Quem olha o mundo dessa maneira dificilmente é capaz de atribuir aos acontecimentos a total culpa por suas frustrações, pois entenderá, principalmente, que o modo como interpreta os fatos é o que lhe faz reagir aos diferentes contextos.

Reducionismo?

Alguns então podem questionar: significa que a vida não passa de uma mera interpretação dos acontecimentos?

Não, porque os fatos também falam por si acerca do que são. É impossível, por exemplo, mudar alguns acontecimentos, como a morte de um parente amado; a destruição de uma casa; a traição ou um amor não correspondido. Estes são os fatos.

No entanto, o modo como interpretamos cada um dos fatos, apesar de não os tornar diferentes, noz conduz a um modo diferente de encará-los, sempre que conseguimos enxergar, a partir das nossas próprias responsabilidades, outros significados.

Pensando assim, interpretar a vida não significa mudar os acontecimentos em sua real natureza. Não é reduzir a força natural das coisas que escapam ao nosso alcance e influência, mas dar a elas um sentido diferente do que a sua existência nos oferece.

Em outras palavras, podemos não dominar todas às circunstâncias, mas temos como controlar a maneira como ela repercute em nossos sentimentos e compreensão, através dos sentidos e propósitos que aprendemos a construir no decorrer da vida.

É por isso que pessoas “sem sentido” se frustram facilmente diante de algumas dificuldades, chegando até a desenvolver transtornos de comportamento/saúde mental, entre outros, decorrentes de uma angústia originada pelo desamparo emocional que uma vida inconsciente existencialmente pode sentir.

Mas, por outro lado, se atribuímos outro sentido ao que nos afeta negativamente, logo, criamos uma nova natureza em substituição da anterior. Construímos então novas possibilidades em meio à mesma realidade, e mais uma vez isso não é mudar a veracidade dos fatos, mas possibilitar a criação de novos acontecimentos através da sua reinterpretação.

Seja o intérprete da vida

Sim, nós somos intérpretes da vida, mesmo assim alguns preferem se deixar interpretar por ela. São como folhas jogadas ao vento, podendo a qualquer momento ser apanhadas e lançadas sofre o fogo, apagadas da própria história.

São os que se deixam pintar pelas circunstâncias. Não traduzem os fatos em experiências que lhes geram aprendizado, e evolução, mas lamentando constantemente a frustração de algumas experiências, criam para si um ciclo de acontecimentos frustrantes para lhes colocar a culpa e ter a sensação de que são vítimas de um contexto onde, na verdade, eles próprios também são cultivadores.

Mas então, como ser diferente? Ora, a vida, talvez, possamos enxergá-la como arte, tal como uma pintura que requer sentimento e consciência de si. Assim, essa pintura não termina até que o artista decida parar. Ele a encerra quando perde a “sensibilidade de artista”.

Esse artista da própria vida, que é você, perde essa sensibilidade quando deixa de inspirar a si mesmo acerca das suas possibilidades. Bons sonhos são desejos de uma realidade palpável, possível de ser construída no seu presente, dia-a-dia, um passo de cada vez.

Dessa forma, o “artista” que interpreta e inspira a própria vida sonha sem perder a conexão da realidade e sua necessidade de transformação constante. Como disse antes, é “a consciência do existir que assume o lugar do ‘eu'” no mundo, deixando de ser apenas um “quem sou?”.

Entender isso significa que você se responsabiliza pelo que sonha, porque acredita que seu cumprimento faz parte da realidade do “aqui e agora”. Isso é, também, interpretar a vida.

Finalmente, você é intérprete da vida ou interpretado por ela? Quem constrói seus sonhos, a arte que você vem pintando chamada vida: você mesmo(a) ou às circunstâncias, talvez até mesmo pessoas alheias?

Ser interpretado é ter a sensação de não ter o controle, estar perdido, como as folhas jogadas ao vento que sem direção podem desenvolver, assim, ansiedade, angústia, tristeza, sentimentos de “morte”; uma “vacuidade” existencial suscetível a muitas coisas;

É ter a sensação de um sonho não vivido diariamente, mas em troca disso, uma fantasia distante, desejosa por um momento mágico. Todavia, a vida se constrói de forma real, não mágica, sem atalhos ou fantasias.

Nesta vida, portanto, se você não é seu próprio intérprete será a peça interpretada. O “show” não deixa de acontecer, o que muda apenas são os roteiros e os protagonistas. Pense nisso.

Escolha profissional: por convicção ou frustração?

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Escolha profissional: por convicção ou frustração?
Foto: reprodução/Google

Pode não parecer, mas a escolha profissional é algo que influencia muito a nossa saúde mental, pois diz respeito a algo que poderá determinar o que faremos para o resto da vida, diariamente, e isto tem relação direta com o que chamamos de “realização pessoal” e sentimento de “satisfação“.

Mas, infelizmente, muitos ainda negligenciam a importância da escolha profissional, e isto por vários motivos. Talvez, o mais evidente diz respeito ao financeiro. Ou seja, fazemos escolhas não com foco em nossa realização, mas no quanto poderemos ganhar.

Essa visão é compreensível, pois vivemos em um país onde os índices de pobreza ainda são muito altos. Consequentemente, ter como grande objetivo a chance de obter muito dinheiro é algo diretamente associado à superação dessas dificuldades.

Acontece que, na prática, existem outras dificuldades além do financeiro, sendo os aspectos emocionais um terreno que exige a nossa atenção nesse quesito.

Isto significa que você pode ser um(a) excelente “doutor(a)”, tendo sucesso no que faz, mas nada suprirá a sua necessidade de autorealização se a sua profissão atual não estiver correspondendo às aspirações mais profundas: o que te faz feliz!

É por convicção?

Com base no dito acima, sempre que alguém me dizia qual era a sua profissão, eu tinha o costume de fazer uma simples pergunta: a sua escolha foi por convicção ou frustração?

Por incrível que pareça, vi muita gente confusa diante desse pequeno questionamento. É como se pudessem se deparar, pela primeira vez, com algo que as fizesse despertar para a real natureza das suas escolhas.

Enquanto a convicção aponta para algo intrínseco ao que somos, e que nos deixa feliz, a frustração sugere algo feito por obrigação. “Fiz porque não tive opções”, ouvi dizer em várias ocasiões. Ou ainda, “fiz porque meus pais me obrigaram”.

Independentemente da sua realidade, o que desejo ressaltar no texto de hoje é que a sua escolha profissional pode, sim, estar influenciando a sua saúde mental, pois em alguns casos é em decorrência de uma rotina de trabalho frustrante que muitos desenvolvem problemas emocionais.

Se você acha que pode estar enquadrado(a) nessa realidade, busque ajude profissional. É possível mudar, desde que esta mudança comece em seu próprio entendimento.

Formado em Psicologia, especialista em Saúde Mental com ênfase clínica nos fundamentos da Logoterapia e da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). Saiba mais clicando em "sobre" no menu principal.
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