Saúde mental acessível, universal e humanizada

Hoje falaremos pontualmente sobre a importância dos avanços nas políticas de promoção à saúde mental, restringindo nossa atenção, em especial, à mudança de paradigma no modo como a própria sociedade tem encarado e lidado com esse tema.

Houve um tempo em que falar das necessidades de cuidado com a saúde mental era algo que soava estranho para a população comum, pois infelizmente o tema ainda era visto com preconceito.

Pessoas que necessitavam de atendimento psicológico ou psiquiátrico, por exemplo, eram associadas à popularmente chamada “loucura”, o que terminava dificultando o acolhimento desses e outros indivíduos, bem como o diagnóstico e tratamento dos variados conflitos.

Com o tempo, porém, o mundo passou a encarar transtornos como a depressão e a ansiedade, por exemplo, além de outras demandas, como questões reais de saúde mental que carecem de cuidado especializado, o que fez com que mídias, profissionais e organizações se desdobrassem em um esforço maior para a conscientização do tema.

Acessibilidade

Felizmente, isso fez com que a saúde mental saísse da esfera da suposta “loucura” e se tornasse uma realidade tão comum da dimensão humana, quanto quem busca um posto de saúde para tratar uma enxaqueca.

Em paralelo a isso, o número de profissionais, por exemplo, da psicologia, aumentou consideravelmente no decorrer dos anos, popularizando a profissão e tornando a oferta do atendimento psicológico mais acessível.

Agora, felizmente e para benefício de todos, vivemos numa geração onde a saúde mental é um tema de preocupação universal, abrangendo praticamente todos os povos e idades, o que nos permitiu desconstruir a falsa ideia de que atendimento psicológico, ou psiquiátrico, é coisa para “louco”.

Finalizo destacando a importância do olhar humanizado sobre o sofrimento humano, qualquer que seja, não sendo diferente do psicológico. Entendo que parte disso é fruto da contribuição científica das ciências comportamentais no mundo acadêmico, em especial da psicologia.

Se hoje, contudo, temos outro olhar sobre a importância da saúde mental de forma acessível, universal e humanizada, sem dúvida isto é fruto do esforço conjunto e multidisciplinar dos diferentes segmentos da sociedade, motivo pelo qual só temos a comemorar.

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